sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Agradecimentos






Antes de tudo, quero agradecer a todos que visitaram meu blog e apreciaram o nascimento de um poeta, um escritor de ocasião.

Este escritor/poeta que vos escreve agradece a todos que visitaram ao menos uma vez este espaço o qual me dediquei em torno dos últimos 10 meses. E mesmo que você tenha entrado pra dar uma olhadinha rápida, valeu a pena expressar desde as alegrias que tive em minha vida, até o tombo do meu coração.

Junto com este blog, nasceu em mim uma paixão, que me levou as alturas e ontem como um golpe de misericórdia, me empurrou do avião sem pára-quedas.


Paro de escrever neste blog pela simples explicação: um poeta nasceu com ela, e agora morre sem ela. Eu precisaria dela para continuar inspirado, pra seguir sonhando e vivendo algo que nunca tive e que certamente terei mais, não com a mesma intensidade.

Infelizmente, os pensamentos dela são inversamente proporcionais aos do início de tudo.


É estranho como tudo que é "pra sempre" não ganha 1% do amor que se jurou.


Paro por que não vejo mais razão pra expressar o que sinto por ela, se não devo mais sentir.

Paro por que não quero outra musa inspiradora, paro por que ela é e será sempre única para mim, pois ao lado dela cresci demais, vivi demais, sonhei e eu ainda preciso mais. Mas por sonhar mais, fui condenado. Por ter as circuntâncias contra mim, que sei que mudarão e ficarei bem de novo, ela não soube e não quis esperar. Pra onde foi todo aquele amor das cartas bilhetes, e-mails, recados e ligações? Onde ficou a coragem? Onde está apessoa segura de si, autoconfiante e cheia de planos? Que hoje vejo acuada e constrangida como quem pede esmola, disse que me acomodei, mas ela ainda não cruzou pelos espelhos da casa.


Terei de conviver com o "se". Pois por motivos absurdos, e por falta de fé e coragem, perco quem mais amo. Eu tentei, mas lutar sozinho uma guerra perdida, não serve para mais nada, a não ser colecionar cicatrizes e dores prolongadas.


Mais uma vez agradeço através deste que será meu último texto postado neste blog, e enterro junto com tudo que vivi com ela o poeta que ela despertou e fez nascer no meu peito no dia 29 de novembro de 2007, numa tarde mais do que mágica e inesquecível. Desculpem-me a qualidade deste texto, não saberia classificá-lo literariamente, talvez de "lixo" e ainda assim vai ficar mais sonoro do que ouvir um "não dá mais". Mas esse texto não passa de um desabafo dolorido com idéias desconexas para alguns, mas cheio de entrelinhas para mim.


Ela me disse pra parar de sonhar, e ser mais realista. Então agora passarei a dormir de olhos abertos. Um viva para a vida crua, sem cor e sem esperanças. Que se dane o amor e as pessoas que nos querem bem, que se danem as músicas românticas, os momentos mágicos, as viagens de horas para desfrutar poucos minutos que fossem, as declarações, as composições, as surpresas todas. Vamos viver condicionados, como latas com circuitos e programações. A gente conhece alguém legal, diz que ama, examina a carteira e diz pro pai que esse pode. Colocaremos na cabeça que somos felizes e tudo fica mais fácil. Por que é cômodo e não gera caras feias.


Aqui jaz um coração, uma alma e um pedido de reconsideração.

Te amei demais.



Um abraço a todos. E um aceno a ela.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Malditos ou benditos?



Detalhes: são eles que desviam a rota de nossas vidas...



As pessoas desacreditadas, sem esperanças, rapidamente perdem sua fé. E é justamente nessa hora que devemos mantê-la. Eu entendo, é um fardo enorme de se carregar ao ver seus planos irem por água abaixo e não conseguir encontrar uma saída de imediato, mas "alguém lá em cima" sempre abre outra porta antes de fechar a nossa, só levamos um tempinho a achar.

As pessoas no seu inconsciente pensam que a fé é tão curta quanto o tamanho da palavra. Eu já acredito que às vezes as palavras justamente já são pequenas, por que o significado é de uma incrível grandiosidade. A fé sustenta a alma e alimenta o coração.

No final, por mais desanimados e desistentes que estejamos, a gente sempre acredita, nem que seja um pouco, mas não fala, como se fosse para o azar não ouvir e estragar o jogo da vida.

Você pode perder muitas coisas na vida, oportunidades, chances de ser feliz, pessoas importantes que a vida levou ou a morte carregou; pode perder muita coisa, mas também muitas delas conseguirá recuperar depois, por que tudo que amamos de fato nunca perderemos.

Mas e a fé?
Bem, eu diria:

"Nunca perca a sua."

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Repetidas vezes



Sim, eu repeti várias vezes, e sempre ouvia o eco, não um eco de vazio, mas o do retorno. Continuava repetindo, e adorava ouvir. Mas foi diminuindo, e eu sentindo a penumbra me abraçar, uma fraqueza no peito e aquela ansiedade que nem o fumante mais inveterado ao ficar sem a porcaria do cigarro sente. Latejava, doía como a exclusão da sociedade aos olhos do mendigo, mas como ele, obrigado a acostumar.

Insisti, gritava, depois passei a falar em tom alto, depois a altura normal, sussurro, balbuciava, pensava e me calei. Mas ainda pensava e sentia. Foi sumindo, mas eu agarrava com força, numa pretensão sem direitos.

Queria ao menos ter certeza que do outro lado havia uma concordância, uma resposta, o mesmo que eu exclamava, o mesmo pelo qual eu costumava viver.


Enfim, cansei não querendo cansar, mas minhas mãos exaustas e meu peito dilacerado e sem ar me convenceram.


Parei de dizer: "Eu te amo".

domingo, 21 de setembro de 2008

Era a sua hora?




Me diga por favor
diga seus problemas
a causa da sua dor
da sua vida apenas

não entendo por que
você foi embora
era seu destino?
era a sua hora?

Agora estou sozinho
pensando num futuro
buscando um caminho
procurando um novo rumo

Eu não te procurava
pra poder falar
o quanto eu te amava
achei que sempre estaria lá

Espero que onde está
seja feliz no seu novo lar
momentos, lembranças
sei que vou guardar

saudades vão ficar...de você.

Nada...



"Parece que nada antes de você existiu, e que nada faz sentido depois que você partiu..."

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

A nossa pipa



Lembra quando mesmo o vento estando contra, nós o utilizávamos ao nosso favor? Quando tocávamos o céu, esbarrávamos em nuvens e todos os pássaros que passavam por nós eram verdes?
Eu lembro. Sei que você também lembra. Sabemos que quando o vento contra é forte demais, ele pode rasgar uma pipa que precisa dele para sobrevoar. Sabemos também que mesmo rasgada, há tempo de recolhê-la, repará-la e, em outro tempo, tornar a levá-la aos céus , fazendo de um simples ato de empiná-la novamente, a chave para um sorriso de um pequenino. Que um dia também vai suspender sua paixão no alto do céu para todos verem o seu amor, mesmo sendo talvez limitado por algum fio de nylon. O mesmo que nos separa.

sábado, 30 de agosto de 2008

Aos meus músculos


Demorei algum tempo para postar o texto de hoje. Me deparei com uma página em branco. Sim, a mesma sensação de um vazio. Do nada. Do início do fim, do fim de um belo início. Pergunto entre lágrimas aos meus músculos uma questão para cada um deles:

Aos músculos dos braços: "Por que a deixei escapar? Não lhe dei amor suficiente? Não amparei suas lágrimas, não lhe dei o acolhedor abraço de despedida e do reencontro?"

Às pernas: "Correste tanto, não acha que deveria ter corrido mais? Duvida que as cãimbras valeram a pena? Sabes por que perdeste o entrelaçar das pernas entre as dela?"

Aos músculos do rosto: "Sentirá saudade de sorrir tão rasgadamente quando a via? Quando ela com seu jeito bobo lhe florecia o bom humor? Quando choravam feito crianças bobas ao verem filmes de drama?"

Às mãos: "Saberá percorrer outro corpo com tamanha maestria como fazia? Terá outro rosto lindo e macio para transmitir o maior amor do mundo? A imensa ternura?"

Ao coração: ....este não quis me ouvir, e nem falar, está triste, com raiva, com esperanças, e esperando ainda...mas não sabe quanto tempo consegue suportar a espera...este músculo nada mais faz....este...só me bate.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Vício


A saudade é uma droga, e a cada dose que te vejo, sacio meu desejo momentaneamente e me mantenho dependente da sua boca em minha mente.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Interminável



Minha saudade é interminável, é infinita. Sinto sua falta como a Lua da companhia das estrelas, as estrelas da noite, e a noite da Lua...

...mas eu estou aqui em baixo, sem saber quando conseguirei te tocar, pois admirar, é o que tenho feito em minha vida desde o nosso começo.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

A "última" conversa


Ela disse "não seja louco!". Mas eu ignorei, pois tinha algo a fazer...não perdê-la.
Cheguei em sua cidade, caminhei até a casa, parei em frente, tirei meus três brincos e um piercing. Eu já havia feito a barba e estava trajado de forma social. Bati na porta. Um senhor me atendeu, suas pupilas dilataram ao refletir minha imagem, franziu o cenho. Ficou mudo. Esperei alguns minutos até que ele resovesse me dirigir a palavra. Com uma calma que contrastava com minhas mãos perdidas entre meus bolsos e braços, sentou-se, olhou fixamente para meus olhos, como se eu o desafiasse. Disse-lhe tudo que fui, o que sou e o que almejo ser, falei do meu caráter, das minhas creças e principalmente do meu amor por ela. Ele balançava a cabeça negativamente para quase tudo que saía de minha boca.
Depois de quase mais de uma hora abrindo meu peito, tinha cansado. Dei todos argumentos necessários e além de verdadeiros, ele preferia se manter cego e ignorante ao simples e terno.

Me levantei e disse:
- Sabe por que hoje estou sem brincos, piercing, barba e trajado de forma mais social? - ele só me olhou, piscou as pálpebras vagarosamente e fez menção a uma resposta de "não". - Por que o senhor só vê rótulos, sua mente provavelmente está tão fechada quanto seu coração, pois só pensa em si, e não nas pessoas que lhe rodeiam, e se me forcei a aparentar diferente, a mudar minha personalidade momentaneamente, é por que o senhor nunca verá uma pessoa pelo seu caráter, pro senhor a capa do livro define tudo não é? - levantei e saí.

Ao ir embora, nem ao menos fui até ela para beijá-la. Não havia mais o que fazer, não sozinho. Talvez se ela arriscasse mais, se não tivesse tanto medo de ser tornar independente de verdade, ao contrário do que ela sempre acreditou por brincar de ser.

Mas eu tentei.

sábado, 16 de agosto de 2008

Uma volta


Me sentia oscilando entre a vida e a morte. Não sabia ao certo se estava vivo.

Fui, voltei, fui novamente. Caí, chorei, levantei. Riram de mim, fui tachado de coitado, fui amaldiçoado. Mas também fui abençoado e carregador de pensamentos positivos. Fui negativo.
Quando saí, achei que seria apenas uma volta, e assim sofri um caminho sem horizonte, um chão trincado e o vento abafado a queimar meu rosto. Pensei que fosse apenas uma volta. Mas tive que aprender a ver a hora passar, as pessoas dizerem "adeus", a ser o único a ficar, o único a não sorrir, e quando sorrisse, que fosse por poucos segundos e de forma amarela. Acostumei a ser o último a apagar a luz, era como se fosse uma maldição. Porém, aprendi com minhas lágrimas, e nelas nadei para poder retornar ao seio de minha vida, e como uma explosão que surge do mais absoluto silêncio, gritei que estava vivo, na mesma ânsia de quem sai da submersão do mar revolto. E entre lágrimas de um sorriso tímido mas vencedor, superador. Trêmulo me ajoelhei e nunca antes em minha vida tinha enxergado tudo ao meu redor tão pequeno. Foi uma mistura de sentimentos, entre elas, a que muito ainda havia a ser feito apesar do êxito.

E ao me verem correndo transbordando brilho de meu semblante, disseram-me: "Por que estás tão feliz?
Eu respondi: "Nada, apenas uma volta..."

Eu estava vivo...

domingo, 20 de julho de 2008

Talvez sim

Se eu soubesse que seria tudo em vão
teria eu feito tanto esforço por um novo coração?
Talvez sim, mas o certo é que você provou meu faro para pessoas especiais.

sábado, 19 de julho de 2008

Vagalume


Estava em minha cama pensando em você e olhando para a janela, tentei encontrar uma forma de diminuir a distância e sanar um pouco nossa saudade que nos entristece. E descobri:


eu poderia ser um vagalume, sairia voando agora pela janela e ao chegar até você, te levaria um pouco de brilho. Com a minha pequena luz, tentaria iluminar tua vida, teu coração e fazer nascer em ti, o sorriso que mais me encanta.


Você verá cruzar a fresta da janela de seu quarto um pequeno ser, de forma silenciosa, como se respeitasse seu sono tendo cuidado ao voar em sua casa, ele irá parar em algum canto do seu quarto, e aquela luzinha verde que você observará até cair no sono, será como um abajur aceso em quarto de criança, lhe trará segurança. Você saberá que estarei ali, te cuidando e mostrando que apesar de uma luz ser pequena, ela pode lhe guiar mostrando a saída da escuridão. E te colocando no caminho certo, o que te trará a mim.

O amor que sinto

Cada dia mais, você desafia toda lógica do meu coração, toda normalidade de uma trivial relação. Você é o fogo que me congela, o gelo que me queima, a Lua durante o dia, o Sol à noite. O mar doce, um riacho apimentado. Minha vida de cabeça pra baixo. Mas o amor que sinto por você...esse é o mesmo. Incalculável, impagável, insubstituível. É único. Intenso. É seu.

Excertos III

"A Tríade Clássica:

Impulso;
arrependimento;
a perda."

"A água é límpida daqui de cima, mas não pule de cabeça, pode haver uma pedra em tons parecidos logo abaixo"

Sintonia

O Tempo me tirou de perto de você...mas ele ainda vai te trazer devolta.
Razão da minha paz já esquecida...meu amor ímpar, único, mais latente.
Sabemos que palavras não são nada quando nossos olhos silenciam e gritam um ao outro o desejo de se querer tanto...você Gasolina, eu Faísca...
Sintonia não é algo que se conquista ou que se alcança...ela brota com o primeiro olhar...igual a espera do elevador...a conversa rolando e o convite pra sentar na escada, deixando o elevador descer...
Sintonia de um piercing e uma tatuagem...o amor à primeira vista.
Mas ficar e te ver partir é doloroso...você deixou realmente um pedaço seu aqui comigo,sua falta aqui do meu lado ecoa profundamente...sinto saudade do seu cheiro...quando a sua pele transpira, aquele que sua alma exala. É incrível e mágico...tem coisas que ninguém nunca poderá nos tirar...e não importam as discussões e nem as dúvidas...e sim o que no final sentimos um pelo outro.
Que nossas juras de amor espantem essa neblina, que é a saudade que cobre nossos olhos, o amor fará de nossa vida a dois, um eterno dia de sol.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Compreender


Não sei se um dia vou conseguir te fazer compreender o tanto que te amo
como pessoa, companhia, cama, sorrisos pelo seu rosto, minhas mãos em seu corpo,
o nosso papo de boteco, nosso momentos à toa, e quando queríamos fazer tudo ao mesmo tempo juntos...você é perfeita pra mim

você representa o final de uma longa procura.
Nasci procurando minha alma gêmea (não é sentido figurado), e por muitas vezes desanimei.
Mas a minha perseverança me trouxe até você.
Te amo inexplicavelmente...você mudou a rotação do meu mundo. À sua volta quero orbitar até o fim dos meus dias. Te amo da forma exata de como você é. Nunca sinta receio, medo, vergonha. Mas confie, sinta-se à vontade, deixe-me ser uma extensão de você, deixe eu entrar no seu mundo e te trazer ao meu.
Te amo, e essa palavra nunca irá se esgotar.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Eu aqui, você aí


Eu aqui na margem, você na linha do horizonte
eu caminho sem graça olhando você se deitar com um sorriso lindo e largo
você brilha, eu estou opaco
queria conversar, mas não vai dar
amanhã de manhã, sei que voltará com o mesmo sorriso encantador
e eu nem sei se meus olhos inchados lhe verão ao meio-dia
eu posso gritar o amor de meu peito pra você, mas não vai me ouvir
eu posso lembrar o calor do seu olhar, mas não consigo mais sentir.
Lembraças, esperança, relevância.

Distância, o motivo da minha ânsia...

O fim


Ontem à noite você me disse coisas que nunca pensei em ouvir de você, e vice-versa. Os ânimos aumentaram, as razões se ausentaram, e o nosso amor diminuiu feito um bolo abatumado. Não conseguiu me olhar nos olhos, e tão pouco eu olhar para o espelho. Era o nosso fim. Você e eu, eu e você...invencíveis, perfeitos, conectados, linkados, encaixados. O tempo passava e as palavras diminuiam, e as poucas que dizíamos, eram queixas, recordações saudosistas, e que, se comparadas ao momento atual, constatavam a crise dos nossos sentimentos que vinham à tona.
Era o fim.
Falei de meus impulsos, e ela da sua ausência. E juntos falamos da distância que haviamos tomado, não apenas geograficamente. Pedimos perdão por nossos atos egoístas e insensatos. Pedimos desculpas por não termos enxergado através dos olhos um do outro. Concordamos que longe seria o ideal para seguirmos nossas vidas, sem se magoar mais para que pudéssemos preservar o grande carinho que tínhamos um pelo outro. Embora fossemos perfeitos em tudo, uma seqüência de desentendimentos e brigas haviam ocultado a ternura que sempre brilhava em nossos semblantes. Estávamos confusos, tristes e magoados...mas principalmente perdidos, e o pior, estávmos sem os nossos respectivos portos-seguros, o aconchego no peito um do outro.
Era o fim do "nós".
Os dias que viriam a seguir, trariam junto a saudade, a solidão, o arrependimento, a depressão. Um dia lembrariam que o dia nascia feliz, ao invés de um céu cinzento e mal-humorado. Lembraríamos que tudo era mais simples do que se podia imaginar, lembraríamos que lutamos muito pouco se nos amávamos tanto. Saberíamos que qualquer nova pessoa nunca nos faria esquecer o "nós" que construímos, éramos mais do que insubstituíveis, éramos únicos.
Tivemos um fim, não era o que esperávamos, mas talvez tinha que ser assim.
E o momento mais importante de nossas vidas se fez presente. Enquanto minhas lágrimas dançavam eu meu rosto apreciando o silêncio mórbido de um adeus prolongado, ela ergueu a cabeça, seu rosto começava a mudar de aparência, a expressão denunciava carência, saudade. Em seus olhos a correnteza de dor denunciava a desesperança total. Se aproximou devagar, como se tivesse medo, feito uma criança temendo a severidade do pai, tinha seu rosto vermelho e inchado, a maquilagem um pouco borrada, a testa estava franzida, assim como a minha. Encostou seu corpo no meu, acariciei seu rosto deixando minha mão descansar o peso como se estivesse se alimentando do contato com a pele dela. Ela me beijou sublime e lentamente, quando terminou puxando de leve meu lábio inferior entre os dela.
O mundo calou-se. Ouvíamos apenas dois pulsares, alguns susurros, choros misturados aos risos tímidos. Ela afastou o rosto e chorando disse que me amava e que concordava que deveríamos tentar em nome de tudo que representávamos um ao outro...


...era o nosso recomeço.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Sintonia, ausência, saudades...

O tempo me tirou de perto de você...mas ele ainda vai te trazer de volta.
Razão da minha paz já esquecida...meu amor ímpar, único, mais latente.
Sabemos que palavras não são nada quando nossos olhos silenciam e gritam um ao outro o desejo de se querer tanto...você Gasolina, eu Faísca...
Sintonia não é algo que se conquista ou que se
alcança...ela brota com o primeiro olhar...igual a
espera do elevador...a conversa rolando e o convite pra
sentar na escada, deixando o elevador descer...
Sintonia de um piercing e uma tatuagem...o amor à primeira vista.
Mas ficar e te ver partir é doloroso...você deixou realmente um pedaço seu aqui comigo,sua falta aqui do meu lado ecoa profundamente...sinto saudade do seu cheiro...quando a sua pele transpira, aquele que sua alma exala. É incrível e mágico...tem coisas que ninguém nunca poderá nos tirar...e não importam as discussões e nem as dúvidas...e sim o que no final sentimos um pelo outro.
Que nossas juras de amor espantem essa neblina, que é a saudade que cobre nossos olhos, o amor fará de nossa vida a dois, um eterno dia de sol.

Escolher o certo

Por Ela, corri quando não precisava, sentei no chão e abri meu coração. Virei cada página de minha vida mostrando minhas desventuras. A convidei para um café, e a resposta foi o mais belo sorriso contido e surpreso que pude ver.
Ela tinha que ir, mas não foi. Ficou, e eu senti que naquele momento, minha vida acabara de encontrar a estrada correta. Foi uma tarde ótima, mas muito mais do que isso, foram 3 dias inesquecíveis. É verdade que o destino quase me fez perdê-la no segundo dia, como se fosse um teste...e eu passei.
Viajei quilômetros, pois ela não dormia sob as luzes da mesma cidade, era uma princesa de um reino distante. Durante a viagem não dormi, pois não conseguia me livrar da ansiedade, pois pensar nos momentos incríveis e mágicos, certamente era mais atraente do que descansar.

A primeira noite teve o reflexo de velas acesas nos olhos dela, havia junto uma trilha de pétalas de rosas que a conduziram até o primeiro ninho de amor que teríamos. Em cima da cama, chocolates, ao lado, champagne...mas o som ambiente trazia numa bela melodia vocal um estilo soul music. Nossas vidas realmente haviam se encontrado.
Inventei um luau sem fogueira, café da manhã apaixonado, um banho acompanhado. Viajei novamente, mas sem dinheiro nenhum, o que não mudaria meu objetivo de vê-la a qualquer preço...saí às 9h da manhã de casa, consegui a primeira carona às 16h50 da tarde e cheguei aos braços dela 22h30 da noite.

Tivemos brigas, despedidas, reencontros, conciliações, pactos, promessas e juras. Usamos palavras e frases fortes, importantes e perigosas, como: te amo, você me faz feliz, eu juro, nunca, desculpe, reconheço, vá embora, nunca me deixe, senti sua falta, acabou!, preciso de você...infinitas vezes nos contradissemos, nos amaldiçoamos e nos amamos. Ficamos inseguros, mas muito mais fomos felizes e tínhamos a certeza de um porto seguro. Tivemos interrogações, exclamações, alguns pontos finais que me jogaram no fundo de um escuro frio, mas também muitas reticências que me devolveram a esperança em nós.

Agradeci à Ela por não entrar no elevador. Ela agradeceu a mim por não descer em uma parada. Penso que, por mais que tudo esteja nebuloso aos nossos olhos, e as dúvidas ou brigas, sei que no momento cabal, por mais loucas, precipitadas e desencorajadas que sejam nossas decisões...sempre escolhemos o certo...a gente.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Excertos II

"Acho que você é a Lua, e eu me sinto um astronauta, te admirando, querendo te desvendar mesmo amendrontado com a imensidão espacial."

"Cruzando os 7 mares, bradando aos 4 ventos, buscando o 5º elemento: você."

"O café que nunca tomamos, o pôr-do-sol mais distante...mas meu coração ainda acredita...em um possível "NÓS". I'll be waiting.... "

Interrogações

Foi loucura amar demais? Foi insanidade ter me jogado de cabeça num infinito escuro? É. Eu sei que deveria ir devagar, mas se apaixonar é ótimo, não é? Ainda mais de forma arrebatadora. O que me diria se eu dissesse que eu me apaixonei por você todos os dias? Quantas perguntas, né? Opa! Mais uma. Talvez seja assim, as suas interrogações na cabeça sobre os seus sentimentos por mim...me deixaram assim. Interrogativo.
Não acha?

Não fui eu quem criou!

Palavras de uma amiga:
"As cicatrizes do coração são conseqüências de uma aventura, que tampamos com outras."

Achei ótima essa frase, precisei postar.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Onde está?

Onde está a gota d'água que outrora admirei? Por que não zelei mais pelo momento sublime em que ela estava no vidro da janela da minha vida? Eu deveria ter amado esta gota, de forma simples, mas deixei que ela escorresse, e o dia de sol que veio posteriormente, não me fez sorrir, e pela primeira vez de forma contrária, desejei a chuva de volta para que pudesse me devolver todo sentimento que pouco cuidei e lavar minh`alma dos erros de um coração trêmulo e impulsivo preso em seu medo infantil. Se terei? Só as nuvens carregadas em meus olhos e a brisa que faz pulsar meu coração, me dirão...se terei a chance de um lindo dia de chuva, com você ao meu lado, do mesmo lado da janela, para juntos contemplarmos o amor de uma gota de carinho perdida, mas que há de refletir onde deveremos sempre estar...lado-a-lado.

Maré baixa

Não me culpe se juntei os cacos do meu coração e quis remontá-lo longe de você

sofri demais, agora quero viver

o nosso embarque do amor naufragou, nadei até a margem obrigado a deixar tudo pra trás

Não me culpe por não aceitar navegar em seu peito nunca mais

apesar de ser o maior desejo vou navegar contra o vento

esperando o amor que me faz falta

esperando outro coração ferido em maré alta

Quero uma brisa de esperança, uma bóia no mar, maré de sorte, uma onda que me leve à orla de um abraço

porque eu não sei quando o mar estará para peixe.

Mesmo que a maresia enferruge a minha solidão

Fiquei ilhado em minha mágoa, tomei caldos da minha desilusão

Acordei sozinho com fome de uma nova paixão, vou contruir uma jangada, quero voltar à vida que o seu mar revolto me derrubou...

...quero meu oceano pacífico.

Será que um dia eu vou dizer?

Sentado, olhando da janelaa chuva desenhando o corpo dela

Esperançoso pelo dia em que ela vai me notar
Por que eu não tenho coragem de falar

que a vida inteira ao lado dela desejei estar

dormir nas nuvens segurando a tua mão

e sentir que a minha espera nunca foi em vão
Te amo! Será que um dia eu vou dizer?

Será que vou fugir da timidez?

Você pode não me ver e dobrar à próxima esquina

mas escolhi você pra ser o amor da minha vida.

Excertos I

"Ela move montanhas, mas ainda assim pensa que chutou um punhado de terra."

"Te amo como o sol à lua, distantes, mas confiantes, pois sabemos que haverá de vir um eclipse."

"Por você, eu voaria o mais alto possível, cruzaria e exploraria a via láctea, só pra provar a todos e a mim mesmo, q em nenhum outro lugar por mais longe que seja, te esquecerei ou deixaria de te amar."

Tem sido assim

...cabe tanto a dizer desta mulher que me facina a cada mudança do vento, a cada novo raiar e pôr-do-sol. Você surgiu como se fosse uma gargalhada repentina na minha vida, gostosa de sentir e que dependendo da intensidade, até pode doer, mas é uma das poucas dores que digo que aprecio. Uma mulher espetacular, sem igual, com pensamentos maduros e um sorriso sincero de criança. Me faz sentir um menino ao lado dela pela simplicidade que a vida se torna numa sublime beleza sem vaidade, e um homem, disposto a tudo para fazê-la feliz entre suspiros, respirações, e as nossas perdas de fôlego. O meu peito será sempre o seu porto seguro, assim como o abraço dela será sempre a minha volta pra casa.
Tem sido assim, eu um errante tentando evoluir...e ela sempre mais perfeita a cada defeito que descubro dela.

Eu traria

Eu traria o oceano pra perto de você, para que assim pudesse sentir a brisa do mar feito um afago no peito, e saber q posso ir e voltar como as ondas do mar...mas estaria sempre ali...por você.

Só depois

Só vou dormir sossegado depois que eu entrar na tua pele, e nos tornarmos novamente um só, uma alma, corpo, coração......quando sentirmos que nada no mundo pode nos tirar o que temos...ainda assim......nos protegeremos de um fim do mundo inevitável, mas ignorando ao mesmo tempo estrondos, gritos, raios e trovões...porque somente nossos corações emitirão sons......estaremos cegos, surdos, mudos para tudo...pois só veremos, escutaremos e falaremos palavras de amor um ao outro.

Se eu tivesse...


Ela disse: pena que é tarde
é imperdoável
se eu tivesse respirado mais o seu amor
não teria visto o nosso sol se pôr
o que faço com o mundo que criei pra nós?
o que faço os versos que te desenhei?
vou acordar sem ouvir a sua voz, vou sorrir pra quem?
mas eu vou correr, vou enlouquecer
quero neve no verão quero noite ao amanhecer
me arrependo, eu reconheço deixe eu resgatar nosso começo
vou cruzar o mundo duas vezes por segundo
vou salvar nosso amor desse escuro
como vou te perder se você me faz feliz?
me encoraja e me deixa sem jeito
é você quem eu sempre quis
perfeita com todos seus defeitos.

VOCÊ PRECISA DE MIM

Sei que você tem seus problemas

mas vou fazer esquecê-los agora

devagar vamos superar

não quero mais te ver chorar
estarei sempre aquido seu lado segurando a sua mão

e quando se sentir tão só

não vou deixar faltar amor
quando você quase desiste de lutar

e as coisas parecem não melhorar

o meu abraço vai te acalmar

e minhas palavras te renovar


VOCÊ PRECISA DE MIM EU SEI

E A FORMA QUE EU AMO VOCÊ NUNCA IMAGINEI

EU QUERO ESTAR (pra ti fazer sorrir) QUANDO VOCÊ SORRIR

SEUS OLHOS ME DIZEM: ME LEVA DAQUI.

O Canalha

O canalha não tem um tipo físico padrão, não é sempre praticante de esporte nem sempre é um cara bonitão, porém sempre está muito bem vestido de forma elegante em ocasiões como festas, reuniões e aqueles passeios à noite nos fins-de-semana. O canalha sempre é simpático, cavalheiro, sem preconceitos e compreensivo, mas geralmente ele não é nem metade disso que ele passa para sua “vítima” (claro que há exceções).
Quando conhece uma mulher, usa de vários meios para causar a perfeita impressão, apesar de ser totalmente machista, sempre defende os direitos das mulheres, pelo menos em frente ao “alvo” desejado; o canalha sempre declara à mulher que acabou de conhecer que ela é “diferente e especial”.
O canalha não namora, as mulheres pensam estar namorando o canalha, ele apenas mantém alguns “rolos” por fora, mesmo andando com sua garota ao lado, não deixa de cobiçar a mulher do próximo (principalmente se ele não estiver próximo). O canalha é o pior e mais asqueroso tipo de homem que existe, ele sempre dá um jeito de dar uma humilhadinha mensal na suposta namorada em frente aos amigos, pra mostrar que a “tapada” está completamente cega por ele; esse tipo, meu caro, raramente chama a “namorada” pelo nome, sempre por alguns apelidos carinhosos, para prevenir a troca de nomes.
Se, ao acaso, uma “ficante”, namorada ou “cacho” acusá-lo de traição, o canalha sempre negará até a morte, mas se a garota tiver provas concretas, ela provavelmente vai ouvir aquela famosa frase: “Não é nada disso que você está pensando!”
Alguns dizem que se forem pegos na cama com outra no ato, mas ele ainda estiver usando meias, ainda há como explicar...eu só gostaria de saber como!
Caso um dia o sem-vergonha for dispensado por uma “namorada”, ele fará questão de agarrar outra na frente dela, e, se possível, em “altos amassos”.
São poucas as diferenças entre o canalha quando está só ou quando está em um grupo de canalhas – a corja completa – por exemplo: ao saírem, todos podem ser extremamente cavalheiros ou representarem a ralé mais baixa que uma cidade pode presenciar. Mas sempre de forma uniforme.
Quando vão em grupos para festas, sempre tomam estimulantes para “ações canalhísticas”, ou seja, embebedam-se até o ponto de poderem estar aptos a rebocar qualquer “canhão” da festa com a paixão ardente de um adolescente.
O canalha zela por sua família, vê a vida como um parque de diversão, onde os brinquedos são, sem dúvida, as mulheres com as quais se envolvem, já no amor, nunca se deixam envolver emocionalmente, para que sempre tenham controle da situação conjugal, isto é, só pensam em sexo mesmo. Estes ordinários estão sempre atentos a oportunidades que surgem em uma noite. A “caça” pode ser atacada ao primeiro guardanapo que cair no chão, o canalha é, além de tudo, um oportunista.
A última questão a explicar seria sobre a religião desta raça triste, todos “eles” são fiéis devotos de São Jorge, ainda mais nos tempos difíceis, em outras palavras, em épocas de “vacas magras”.
Poderíamos dizer que o canalha é um monstro vestido de ursinho de pelúcia. Mulheres, tomem cuidado a quem vocês entregam seus corações, sei que o que vocês dizem quando ouvem falar de homens sem-vergonhas: “Homem cachorro hoje, corno amanhã!”
Mas eles completam: “Corno amanhã, mais cachorro depois de amanhã com sua irmã!”
Vai entender essa guerra.

Uma breve brisa

Há dois anos, eu e minha família decidimos passar nossas festas de fim no litoral catarinense; fomos para a praia do Camacho, lá ficamos hospedados num condomínio.
Todos os dias de manhã eu me acordava para tomar banho de mar; passei a virada do ano com minha família à beira do oceano, assistindo a um show de fogos de artifício, além de centenas de outras famílias que faziam o mesmo naquele reveillon.
Era dia 3 de janeiro e percebi a chegada de novos inquilinos na casa ao lado da nossa, foi quando avistei uma garota linda, saindo do carro com seus pais e um irmão, ela estava ajudando a descarregar o carro; eu quis ser discreto, portanto, não fiquei olhando-a muito. Por horas não conseguia tirá-la da cabeça.
Alguns dias se passaram, até que, em um outro momento, o meu pai precisou de uma vassoura emprestada pra varrer a sala, e foi solicitar ao vizinho que , justamente, era o pai dessa guria. Após meu pai utilizar a vassoura emprestada, sabendo que eu estava interessado na filha do vizinho, perguntou com um sorriso sarcástico se eu queria devolver pra ele, com certeza não pensei duas vezes e fui até lá; bati na porta dos fundos que era virada para o pátio interno do condomínio, para minha surpresa e satisfação, a própria me atendeu. Conversamos uns cinco minutos e a convidei para dar uma volta pelo centro da praia, eu adorei a minha idéia, ainda mais quando ela aceitou; voltei pra casa radiante e jantei pensando nela.
Nos encontramos em frente ao condomínio e fomos a pé até o centro, já que ficava próximo dali. Foi uma bela noite, durante horas dialogamos vários assuntos, tratamos de muitos acontecimentos, contávamos um pouco de nossas vidas; enfim descobrimos que tínhamos muita afinidade em diversos aspectos e pensamentos. O tempo passou tão rápido ao lado dela que, ao olhar meu relógio percebi que já era meia noite, a situação chegou num ponto em que não havia nada a dizer, foi desta forma que nos beijamos pela primeira.
Assim os dias passaram voando, nunca havia gostado tanto de alguém em tão pouco tempo, nossos pais acabaram se integrando num churrasco entre as famílias, estava tudo perfeito, Ela parecia ser minha alma gêmea; mas os dias “correram” tanto que a minha estadia se encerrava na semana seguinte, e assim parti. Combinamos de nos vermos quando ela voltasse da praia; de fato, realmente voltamos a nos ver, porém ela parecia estranha e diferente, já não era carinhosa nem atenciosa quão era antes; foi um impacto terrível pra mim seguido de uma grande decepção, pois na seqüência ela terminou comigo. Caí na mais profunda depressão que eu já tivesse vivido, tomei calmantes, entre outros remédios. Não fiquei tão mal assim apenas pelo fim da relação, mas porque foi tão real, verdadeiro e intenso que eu não conseguia crer como fui enganado tão facilmente, e como Ela poderia ser tão volúvel.
Hoje em dia procuro evitar me envolver com pessoas que conheço e às vezes “fico” por um certo período, claro que isso me poupa de sofrer algumas decepções, mas faz com que eu viva menos os relacionamentos futuros. Depois de tudo por que passei, tenho dificuldade em confiar em outras garotas. Este fato de certo modo foi muito importante, porque agora deixo as pessoas conquistarem minha confiança gradualmente.


Apesar de tudo, acho que Ela foi a pessoa que mais amei, foi terno enquanto durou, como uma breve brisa de verão.

CANSEI-ME DE TI

Cansei de tuas mágoas
tuas teimosias e fricotes
Cansei de tuas inconveniências
e as “caras amarradas” que tu faz quando vê meus amigos
tua antipatia chegou a tal ponto que não agüento nem olhar o teu rosto cínico
diz ser tudo isso apenas mania, mas sei que tu faz tudo para que eu me irrite
Sabe, a vontade que tenho é de te deixar,
abandonar-te nesta sarjeta a qual tu insiste e persiste em morar
Sem um sinal de reação, maior razão da qual me enfurece
Tu procuras dificuldades para justificares os teus fracassos
Ao invés de se levantar e provar que é muito mais capaz do que pensa e pode fazer
A tua cara amassada de sono todas as manhãs (ou melhor, sempre ao meio-dia) é o próprio retrato da derrota
E sabes o que é pior? Tu sabes de tudo isso, e ainda por cima concorda, e assim mesmo continua a não fazer nada, não posso ficar aqui a vida toda pra te dar incentivos mil, alguma hora tu terás de fazer por ti
E que seja breve, por que eu dependo do teu sucesso e torço por ti imensamente, apesar de te achar um fraco
E também por que eu não agüento mais falar sozinho e escrever sermões em bilhetes todas as noites.

Amanhã no almoço eu lerei isso com mais atenção.

Tradução perfeita

Te ver descendo de uma ladeira com um sorriso lindo no rosto é a exata demonstração de como Deus não criou tudo, e assim como nós, seres-humanos, também teve que em algum momento plagiar. Mas não por não ter tido imaginação, não por não ter tido a capacidade de criar algo tão belo, mas às vezes existem coisas que estão em sua tradução perfeita, na sua forma mais completa e que não há mais como descrever, pois é extremamente perfeito, e assim resolvemos apenas aderir às grandes criações no lugar de combatê-las com similaridades. Assim, Deus copiou você, mas para nós Ele disse que o seu sorriso tinha outro nome...pôr-do-sol.

Te amo assim:

Te amo, antes, agora, depois, sempre, de vez em quando, o tempo todo, e quando esqueço eu lembro, quando eu lembro, esqueço, pois pensar em você é assim...me confunde as idéias, e desta forma, não sei quando respiro pela mente ou se penso com o coração.

Parece

Parece que nada antes de você existiu, e que nada faz sentido depois que vc partiu...
SAUDADES todos os dias, a cada raio de sol, a cada gota de chuva... saudades demais. Parece.

Quem sou eu?

Quem sou eu? Não sei mais. Mas sei quem eu quero ser, e principalmente por ELA.
A amo, na velocidade de um suspiro, na quantidade do pulsares do coração, e no tempo de uma vida.
Na intensidade de um abraço saudoso, no desejo de um beijo. No desespero de um grito do coração que diz sem medo, sem caprichos, e sem timidez...TE AMO!
Dentre as várias formas, uma delas é a minha preferida....a do jeito q você é. Isso basta.

Amar você

Amar você é nascer de novo, é amanhecer no seu sorriso, é adormecer nos teus braços, é gritar ao mundo a felicidade que nos estufa o peito de paixão, segurança e carinho. É estender a mão no escuro e sentir não estar sozinho. Te beijar com fome, com desejo e com carinho, mas o simples fato de enconstar nossos lábios, me fazem sentir...TEU.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Foi ELE

Por nunca ter vivido um amor,
nunca acreditei em Deus
Por viver ao acaso, não acreditava
em coincidências
Por presenciar fatalidades da vida,
não acreditava no destino.

Um dia você surgiu em minha vida,
como se fosse o primeiro raio de sol
em um amanhecer, renovando meu espírito
Nossos olhos se cruzaram, nossos
corações se atraíram, e um sentimento
totalmente novo arrebatou-me,
algo que chamei de: amor.

Mas mesmo assim, te perdi, sem saber
qualquer coisa sobre você. É, te perdi muito fácil,
e assim passei a viver a esmo e me inclinando a acreditar
no maldito destino.

Lamentei profundamente sua ausência por um ano,
e ao juntar os pedaços do meu coração
que haviam sido espalhados por minha aguda tristeza,
voltei a lhe ver, não conseguia acreditar
de que forma isso poderia ter acontecido,
nossos mundos eram totalmente adversos, e você surgiu
em um lugar justo onde eu não lhe procuraria,
nem mesmo o mais otimista de todos os apaixonados.
Desta maneira passei a crer em coincidências.
Contudo, o maldito destino arrancou todo meu ar,
e não tive forças para mantê-la ao meu lado perdendo-a mais uma vez.

Mais um ano se passou, e inconformado com a solidão,
chorei procurando um auxílio, um apoio, mas tive que aceitar viver sem você.
E como uma segunda coincidência, uma verdadeira chance,
nos reencontramos, você sabia dos meus planos, sobre minha vida,
e eu não sabia nem ao menos o seu nome,
mas mesmo assim a abracei com força, e o seu corpo afagava meu peito angustiado,
acalmando-o. Ela repetiu durante horas que me amava,
e que sofreu com minha ausência e que nunca mais nos perderíamos um do outro,
deu-me um beijo macio e carinhoso, e neste momento...agradeci a Deus.