
Ontem à noite você me disse coisas que nunca pensei em ouvir de você, e vice-versa. Os ânimos aumentaram, as razões se ausentaram, e o nosso amor diminuiu feito um bolo abatumado. Não conseguiu me olhar nos olhos, e tão pouco eu olhar para o espelho. Era o nosso fim. Você e eu, eu e você...invencíveis, perfeitos, conectados, linkados, encaixados. O tempo passava e as palavras diminuiam, e as poucas que dizíamos, eram queixas, recordações saudosistas, e que, se comparadas ao momento atual, constatavam a crise dos nossos sentimentos que vinham à tona.
Era o fim.
Falei de meus impulsos, e ela da sua ausência. E juntos falamos da distância que haviamos tomado, não apenas geograficamente. Pedimos perdão por nossos atos egoístas e insensatos. Pedimos desculpas por não termos enxergado através dos olhos um do outro. Concordamos que longe seria o ideal para seguirmos nossas vidas, sem se magoar mais para que pudéssemos preservar o grande carinho que tínhamos um pelo outro. Embora fossemos perfeitos em tudo, uma seqüência de desentendimentos e brigas haviam ocultado a ternura que sempre brilhava em nossos semblantes. Estávamos confusos, tristes e magoados...mas principalmente perdidos, e o pior, estávmos sem os nossos respectivos portos-seguros, o aconchego no peito um do outro.
Era o fim do "nós".
Os dias que viriam a seguir, trariam junto a saudade, a solidão, o arrependimento, a depressão. Um dia lembrariam que o dia nascia feliz, ao invés de um céu cinzento e mal-humorado. Lembraríamos que tudo era mais simples do que se podia imaginar, lembraríamos que lutamos muito pouco se nos amávamos tanto. Saberíamos que qualquer nova pessoa nunca nos faria esquecer o "nós" que construímos, éramos mais do que insubstituíveis, éramos únicos.
Tivemos um fim, não era o que esperávamos, mas talvez tinha que ser assim.
E o momento mais importante de nossas vidas se fez presente. Enquanto minhas lágrimas dançavam eu meu rosto apreciando o silêncio mórbido de um adeus prolongado, ela ergueu a cabeça, seu rosto começava a mudar de aparência, a expressão denunciava carência, saudade. Em seus olhos a correnteza de dor denunciava a desesperança total. Se aproximou devagar, como se tivesse medo, feito uma criança temendo a severidade do pai, tinha seu rosto vermelho e inchado, a maquilagem um pouco borrada, a testa estava franzida, assim como a minha. Encostou seu corpo no meu, acariciei seu rosto deixando minha mão descansar o peso como se estivesse se alimentando do contato com a pele dela. Ela me beijou sublime e lentamente, quando terminou puxando de leve meu lábio inferior entre os dela.
O mundo calou-se. Ouvíamos apenas dois pulsares, alguns susurros, choros misturados aos risos tímidos. Ela afastou o rosto e chorando disse que me amava e que concordava que deveríamos tentar em nome de tudo que representávamos um ao outro...
Era o fim.
Falei de meus impulsos, e ela da sua ausência. E juntos falamos da distância que haviamos tomado, não apenas geograficamente. Pedimos perdão por nossos atos egoístas e insensatos. Pedimos desculpas por não termos enxergado através dos olhos um do outro. Concordamos que longe seria o ideal para seguirmos nossas vidas, sem se magoar mais para que pudéssemos preservar o grande carinho que tínhamos um pelo outro. Embora fossemos perfeitos em tudo, uma seqüência de desentendimentos e brigas haviam ocultado a ternura que sempre brilhava em nossos semblantes. Estávamos confusos, tristes e magoados...mas principalmente perdidos, e o pior, estávmos sem os nossos respectivos portos-seguros, o aconchego no peito um do outro.
Era o fim do "nós".
Os dias que viriam a seguir, trariam junto a saudade, a solidão, o arrependimento, a depressão. Um dia lembrariam que o dia nascia feliz, ao invés de um céu cinzento e mal-humorado. Lembraríamos que tudo era mais simples do que se podia imaginar, lembraríamos que lutamos muito pouco se nos amávamos tanto. Saberíamos que qualquer nova pessoa nunca nos faria esquecer o "nós" que construímos, éramos mais do que insubstituíveis, éramos únicos.
Tivemos um fim, não era o que esperávamos, mas talvez tinha que ser assim.
E o momento mais importante de nossas vidas se fez presente. Enquanto minhas lágrimas dançavam eu meu rosto apreciando o silêncio mórbido de um adeus prolongado, ela ergueu a cabeça, seu rosto começava a mudar de aparência, a expressão denunciava carência, saudade. Em seus olhos a correnteza de dor denunciava a desesperança total. Se aproximou devagar, como se tivesse medo, feito uma criança temendo a severidade do pai, tinha seu rosto vermelho e inchado, a maquilagem um pouco borrada, a testa estava franzida, assim como a minha. Encostou seu corpo no meu, acariciei seu rosto deixando minha mão descansar o peso como se estivesse se alimentando do contato com a pele dela. Ela me beijou sublime e lentamente, quando terminou puxando de leve meu lábio inferior entre os dela.
O mundo calou-se. Ouvíamos apenas dois pulsares, alguns susurros, choros misturados aos risos tímidos. Ela afastou o rosto e chorando disse que me amava e que concordava que deveríamos tentar em nome de tudo que representávamos um ao outro...
...era o nosso recomeço.
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