quinta-feira, 3 de junho de 2010

Lembrando

Na janela, vem o aroma de café.
Numa livraria de usados, ou te ouço nos rádios.
Por que ainda te busco? Se o tempo correu me fazendo cansar de te perseguir?
Ao passo que pra você não passo de um passado mesmo depois de tudo que fiz e que faço (ainda).
Nas flores roubadas que te presenteei, me recordo e me limito até onde ainda posso te tocar: nos meus versos.

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