segunda-feira, 30 de junho de 2008

CANSEI-ME DE TI

Cansei de tuas mágoas
tuas teimosias e fricotes
Cansei de tuas inconveniências
e as “caras amarradas” que tu faz quando vê meus amigos
tua antipatia chegou a tal ponto que não agüento nem olhar o teu rosto cínico
diz ser tudo isso apenas mania, mas sei que tu faz tudo para que eu me irrite
Sabe, a vontade que tenho é de te deixar,
abandonar-te nesta sarjeta a qual tu insiste e persiste em morar
Sem um sinal de reação, maior razão da qual me enfurece
Tu procuras dificuldades para justificares os teus fracassos
Ao invés de se levantar e provar que é muito mais capaz do que pensa e pode fazer
A tua cara amassada de sono todas as manhãs (ou melhor, sempre ao meio-dia) é o próprio retrato da derrota
E sabes o que é pior? Tu sabes de tudo isso, e ainda por cima concorda, e assim mesmo continua a não fazer nada, não posso ficar aqui a vida toda pra te dar incentivos mil, alguma hora tu terás de fazer por ti
E que seja breve, por que eu dependo do teu sucesso e torço por ti imensamente, apesar de te achar um fraco
E também por que eu não agüento mais falar sozinho e escrever sermões em bilhetes todas as noites.

Amanhã no almoço eu lerei isso com mais atenção.

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