
Antes de tudo, quero agradecer a todos que visitaram meu blog e apreciaram o nascimento de um poeta, um escritor de ocasião.
Este escritor/poeta que vos escreve agradece a todos que visitaram ao menos uma vez este espaço o qual me dediquei em torno dos últimos 10 meses. E mesmo que você tenha entrado pra dar uma olhadinha rápida, valeu a pena expressar desde as alegrias que tive em minha vida, até o tombo do meu coração.
Junto com este blog, nasceu em mim uma paixão, que me levou as alturas e ontem como um golpe de misericórdia, me empurrou do avião sem pára-quedas.
Paro de escrever neste blog pela simples explicação: um poeta nasceu com ela, e agora morre sem ela. Eu precisaria dela para continuar inspirado, pra seguir sonhando e vivendo algo que nunca tive e que certamente terei mais, não com a mesma intensidade.
Infelizmente, os pensamentos dela são inversamente proporcionais aos do início de tudo.
É estranho como tudo que é "pra sempre" não ganha 1% do amor que se jurou.
Paro por que não vejo mais razão pra expressar o que sinto por ela, se não devo mais sentir.
Paro por que não quero outra musa inspiradora, paro por que ela é e será sempre única para mim, pois ao lado dela cresci demais, vivi demais, sonhei e eu ainda preciso mais. Mas por sonhar mais, fui condenado. Por ter as circuntâncias contra mim, que sei que mudarão e ficarei bem de novo, ela não soube e não quis esperar. Pra onde foi todo aquele amor das cartas bilhetes, e-mails, recados e ligações? Onde ficou a coragem? Onde está apessoa segura de si, autoconfiante e cheia de planos? Que hoje vejo acuada e constrangida como quem pede esmola, disse que me acomodei, mas ela ainda não cruzou pelos espelhos da casa.
Terei de conviver com o "se". Pois por motivos absurdos, e por falta de fé e coragem, perco quem mais amo. Eu tentei, mas lutar sozinho uma guerra perdida, não serve para mais nada, a não ser colecionar cicatrizes e dores prolongadas.
Mais uma vez agradeço através deste que será meu último texto postado neste blog, e enterro junto com tudo que vivi com ela o poeta que ela despertou e fez nascer no meu peito no dia 29 de novembro de 2007, numa tarde mais do que mágica e inesquecível. Desculpem-me a qualidade deste texto, não saberia classificá-lo literariamente, talvez de "lixo" e ainda assim vai ficar mais sonoro do que ouvir um "não dá mais". Mas esse texto não passa de um desabafo dolorido com idéias desconexas para alguns, mas cheio de entrelinhas para mim.
Ela me disse pra parar de sonhar, e ser mais realista. Então agora passarei a dormir de olhos abertos. Um viva para a vida crua, sem cor e sem esperanças. Que se dane o amor e as pessoas que nos querem bem, que se danem as músicas românticas, os momentos mágicos, as viagens de horas para desfrutar poucos minutos que fossem, as declarações, as composições, as surpresas todas. Vamos viver condicionados, como latas com circuitos e programações. A gente conhece alguém legal, diz que ama, examina a carteira e diz pro pai que esse pode. Colocaremos na cabeça que somos felizes e tudo fica mais fácil. Por que é cômodo e não gera caras feias.
Aqui jaz um coração, uma alma e um pedido de reconsideração.
Te amei demais.
Um abraço a todos. E um aceno a ela.
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